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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DENUNCIA - Morro de São Paulo Ainda Maltrata Seus Construtores



Quem poderia imaginar que em pleno século 21, a era da informação... se encontrasse no setor trabalhista do Turismo (segmento recente comparado a tanto outros) um ar (e que ar) de escravidão no dia a dia das pessoas que diariamente ocupam seu espaços em empresas buscando assegurar aos seus dependentes recursos diversos.

Aos que estudaram o processo de colonização de diversas nações ao longos dos anos  lembram que a  escravidão matou milhares de pessoas de diversas formas. Suas ferramentas quase sempre ligadas ao trabalho e a economia de controle destruíram lares, sonhos e dignidade de homens e mulheres, sobretudo, homens negros que forçados tiveram que abandonar: lar, família, país, cultura, etc. para servir contrário a sua vontade a outros.

Hoje no Brasil encontramos muitos monumentos históricos que viajam o mundo sempre acompanhado do sorriso dos personagens nas fotos, geralmente são viajantes, turistas que visitam locais em que estão símbolos do Brasil colônia, do Brasil Moderno, do Brasil do Turismo e de tantos outros Brasil. Mas focando nos monumentos historicos é fácil perceber como esses são imponentes, o que retrata a pretensão de controle da época.

Mas esses monumentos que agregam valor aos destinos turísticos foram construído a "ferro e fogo" ou melhor a muita dor e sofrimento pelos negros forçados ao trabalho escravo e indignos imposto pelos colonizadores portugueses que exploram inúmeras riqueza primárias por aqui.

Quem visita Morro de São Paulo encontra a Fortaleza de Morro de São Paulo, ou o Forte do Morro como é mais conhecido, lindo de ver, lindo para curtir o pôr-do-sol e outras coisas que a criatividade dá aos homo sapiens. Já dizia um pensador: "Pensar é transgredir" não concordo muito não, mas tudo bem... vamos lá.

Centenas de anos já se passaram em que a liberdade e a dignidade de muitos homens e mulheres eram controladas pelo chicote e muita dor, mas olhando para o dia a dia e conhecendo a maneira da troca de trabalho encontramos muitos chicotes invisíveis sendo administrados por aí. Mas me concentrarei na célula, minha comunidade.

Morro de São Paulo ainda maltrata seus construtores. Aqui há inúmeras empresas ligadas ao setor turístico que emprega a mão de obra local e circunvizinha, até aí, louvável, gera-se renda e empregabilidade. Mas o questionamento vem, qual a maneira dessa relação? essa relação obedece aos parâmetros legais da CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS? os colaboradores das empresas têm todos os seus direitos assegurados ou ao menos o básico nesta troca de serviços e bônus?

Se fossemos destrinchar aqui legalidade e ilegalidade dentro de todo o contexto da CLT o texto ficaria pra lá de extenso. Concentremos-nos então na carga horária trabalhista executada erroneamente por muitos empresário do "PARAÍSO TURÍSTICO" de Morro de São Paulo.

Pela CLT todo trabalhador não pode ultrapassar a carga horária semanal de 44 horas semanais INDEPENDENTEMENTE (que fique claro) da área de trabalho, salvo em acordo coletivo dentro da legalidade respaldada pelo sindicato da classe.

Mas em muitas empresas esse DIREITO CONQUISTADO não é repassado ao trabalhador e INFELIZMENTE muitos empresários de Morro de são Paulo faz essa má política com seus colaboradores.

Aqui muitas empresas adotam o regime 8 por 6, ou seja, o trabalhador trabalha 8 horas ao dia em 6 dias na semana e descansa no sétimo. Sendo assim, esse trabalhador trabalha 48 horas semanais ficando na empresa 4 horas extras automaticamente. No período de um mês esse mesmo trabalhador acaba deixando na empresa 16 horas extras não pagas ou 2 dias mês.

Um rápido cálculo nos revela que na lógica cada trabalhador destas empresas deixam na empresa 2 dias exttras (não pagos) a cada mês o que no fim do ano computa-se em 24 dias de trabalhos extra.

Sendo assim  as férias desses inocentes incultos são de 06 dias e não de 30, já que 26 é devolvido a empresa em trabalham ao longo do ano. Com esssa conta fica fácil perceber que férias em muitas empresa de Morro de São Paulo é uma PIADA SEM GRAÇA.

Vamos rever, refletir e repensar a aquisição dos nossos direitos e a forma do desrespeitos destes empresários de Morro de São Paulo.

Bom dia a todas e a todos!

Luciano Neves




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